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A nova moda, desafios e oportunidades

A Moda alimenta uma indústria de consumo, que deve se reinventar em curto prazo, interpretando o espírito do tempo com criatividade e identificação. Deve ter atenção a escolha dos fornecedores, a extração e a produção da matéria-prima, formato de venda, até o descarte do produto. Estamos vivendo a era do empoderamento do consumidor. Com mais informações sobre produtos e serviços, ele é um sujeito multicanal, que obriga as empresas a serem bem mais velozes. As escolhas baseiam-se na própria identificação do consumidor com o posicionamento da marca, em relação a temas da sociedade. A venda não é mais um ato unilateral, e são os consumidores que orientam as mudanças.Como um ativista, atento a cada movimento, com sua voz amplificada pelas redes sociais e pelos canais diretos de comunicação. O consumidor assume cada vez mais o papel de protagonista na indústria da moda e também em sua cadeia produtiva, buscando alternativas que se adequem aos seus valores e práticas.


Helsinky Fashion Week 2020: passarela sustentável e digital

Dentro de um cenário onde a moda é responsável por 20% da poluição das águas do planeta; o agrotóxico empregado em plantações de algodão no mundo atinge 25% de utilização dentre as demais categorias de agrotóxicos. São produzidas e consumidas cerca de 80 bilhões de peças de vestuário por ano, o que gera cerca de 170 mil toneladas de resíduos têxteis por ano, somente no Brasil. Mesmo parecendo antagônicos moda e sustentabilidade podem direcionar os consumidores a desenvolverem hábitos e ações que visam minimizar o impacto negativo ao meio ambiente. E operações que priorizem a responsabilidade produtiva de marcas e empresas.


Surgem com esta proposta novos modelos negócios e sistemas que ressignificam, a criação, os processos produtivos, o consumo e as formas de descarte dos produtos de moda. A moda que ocupa o segundo lugar de relevância na demanda de bens de consumo, enfrenta um dos momentos de maior desafio em consequência a pandemia do Covid-19.Toda a sua estrutura e funcionamento estão sendo revistos, e deverão resultar em grandes mudanças no mercado. Como o aumento do consumo digital #ecommerce, a valorização dos produtores locais #locavorismo e a adaptação das empresas e marcas a um cenário muito mais exigente às responsabilidades sócio - ambientais da moda #economia circular, por exemplo.


Assista o vídeo da C&A da série Fashion Futures sobre economia circular na prática.


As economias criativas, colaborativa e a adaptação da moda em favor do coletivo, serão ações necessárias para a sobrevivência das indústrias e marcas de vestuário, acessórios e afins. Será fundamental direcionar a moda para uma produção e consumo responsável, através da sustentabilidade, da tecnologia e da ressignificação.


O surgimento de diferentes necessidades do consumidor, também integram o quadro de mudanças da indústria de vestuário. E colaboram para o desenvolvimento do empreendedorismo na moda, que pode se dividir em vários setores, com muitas oportunidades de atuação.


Descubra no FBlab digital quais as possibilidades te aguardam dentro de tantas oportunidades. Inscreva- se aqui .

As aulas começam dia 04 de agosto.

A gente se vê, lá.

Aline Bussi

Designer/Educadora/Especialista em gestão estratégica em Moda

Representante do movimento Fashion Revolution CWB

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